O preço da Oração
Postado por Sara Nunes às 05:26 |

Antes de compreendermos o preço da oração
intercessória, precisamos entender o sofrimento atual de Cristo. Quando Saulo
estava viajando para Damasco, ele viu uma luz fortíssima. Enquanto seus
companheiros de viagem ouviam um trovão, ele ouviu claramente uma voz do céu que
indagava:
“Saulo,
Saulo, por que me persegues?” E a
resposta dele foi: “Quem és, Senhor?
E Cristo respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu
persegues.”
Saulo, que mais tarde passou a ser chamado de Paulo,
nunca pensara que estivesse perseguindo a Jesus Cristo. Perseguindo seu povo –
perguntou por que Paulo perseguia a Ele.
Nós somos o Corpo de Cristo. Tudo que nós, que somos membros dEle,
sentimos, Ele, sendo a cabeça, sente também. As dores que nós sentimos, na
realidade, não são percebidas na superfície do corpo, no local afetado, mas no
cérebro que fica em nossa cabeça. O cérebro
projeta a dor para a parte do corpo que está sendo afetada, para que seja tomada
a providencia necessária. Assim acontece também com Corpo de Cristo. Ele sente tudo que
sentimos; Ele sofre o que sofremos, mas, sendo a cabeça, o sofrimento dEle é
muito mais intenso.
É verdade que as pessoas que podem infligir-nos maior
sofrimento são as que estão mais perto de nós. Infelizmente, alguns crentes voltam para o mundo,
rejeitando o precioso Senhor que os salvou. Lemos em Hebreus que “ de novo
estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e expondo-o à ignomínia”(
Hb 6.6 ).
Portanto, cada vez que um crente se volta para o mundo,
Cristo sofre novamente o que passou na cruz.
Pela oração de intercessão, o crente participa dos
sofrimentos de Cristo com relação a um determinado problema de seu Corpo.
Certa ocasião, um pregador estava dirigindo uma
campanha evangelística em larga escala na África. Um dia, ele
acordou no meio da noite em prantos. Começou a orar e
viu-se repetindo, várias e várias vezes, um nome desconhecido. Horas depois, o
fardo da intercessão se desfez, depois de ele haver orado muito tempo em meio a
grande agonia. Então ele encerrou sua oração. No dia seguinte, ele viu nos
jornais um relato muito estranho. Naquela noite, um povoado, cujos habitantes
eram cristãos, tinha sido massacrado. O nome do povoado era o mesmo que ele
estivera falando na noite anterior, e pelo qual chorava. Cristo sofrera a dor de
seu povo; mas encontrara alguém que estava disposto a participar de seu
sofrimento, e de interceder no Espírito.
Paulo escreveu o seguinte: “Para o conhecer e o
poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos” (Fp 3.10).
Neste versículo, Paulo
demonstra que não apenas quer gozar do poder da ressurreição de Cristo, mas
também está disposto a ter comunhão com Ele em seus
sofrimentos.
Em nossa igreja,
dispusemo-nos a iniciar um ministério de intercessão. Já
aprendemos a exercitar a oração da petição e estamos vendo nossas necessidades
serem atendidas. Praticamos também a oração devocional, de modo que gozamos de
comunhão com nosso maravilhoso Senhor. Mas estamos ainda mais comprometidos com
a oração de intercessão, de modo que estamos presenciando um avivamento em nossa
terra, e o veremos no mundo todo.
Não existe nenhum outro lugar da terra onde se saiba
que milhares de pessoas estão jejuando e orando continuamente (entre três e dez
mil pessoas). Estamos encarando seriamente a batalha que Deus
nos mandou travar. Estamos utilizando com toda seriedade as armas espirituais
que nos garantirão a vitória. Sabemos perfeitamente qual é o campo de batalha: o
coração de todos os homens do mundo. E estamos convencidos de que partilharemos
da vitória final, com o Rei da Glória.
Extraído do Livro Oração A chave do avivamento de Paul
Y Cho
0 comentários:
Obrigado pelo seu comentário...